
“Agora me sinto forte o bastante para contar a história do meu seqüestro”.
“Meu cativeiro é algo com que vou ter de lidar durante toda a minha vida, mas, aos poucos, acredito que não serei mais dominada por ele. Ele é parte de mim, mas não é tudo. [...] Ao escrever este relato, tentei encerar o capítulo mais longo e sombrio de minha vida. Sinto-me aliviada, porque pude encontrar palavras para o que considero indescritível e contraditório”.
Natascha Kampusch sofreu o destino mais terrível que poderia ocorrer a uma criança: em 2 de março de 1998, aos 10 anos, foi seqüestrada a caminho da escola. O seqüestrador – o engenheiro de telecomunicações Wolfgang Priklopil – a manteve prisioneira em um cativeiro no porão durante 3.096 dias.
Nesse período, ela foi submetida a todo tipo de abuso físico e psicológico e precisou encontrar forças dentro de si para não se entregar ao desespero.
Agora, pela primeira vez, Natascha Kampusch fala abertamente sobre o seqüestro, o período no cativeiro, seu relacionamento com o seqüestrador e, sobretudo, como conseguiu escapar do inferno, permitindo ao leitor compreender os processos de transformação psicológica pelos quais uma pessoa mantida em cativeiro, sofrendo todo tipo de agressão física e mental imaginável.
>>M.H.
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